quarta-feira, 21 de novembro de 2012

AULA 34 - PARÁGRAFOS

PARÁGRAFOS ORIGINAIS


a)      A sociedade atual é fruto da proposta iluminista, a qual preconizava a utilização da razão e do cientificismo em prol de um mundo mais livre, igualitário e fraterno. Paradoxalmente, ao adentrarmos o século XXI, temos nos deparado com situações contrárias a este projeto civilizatório, levando-nos a crer que, do ensejo original, somente os seus escombros restaram, ou seja, as mais variadas formas de controle. (Darwin já sabia: catracas da vida pública e privada. www.fuvest.br/vest2005/bestred/508218.jpg)


b)      Durante a Primeira Guerra Mundial, um grupo de artistas se refugiou na Suíça e fundou um movimento de vanguarda chamado dadaísmo. Tal escola objetivava discutir o que é arte e também propunha novas formas de expressão. Entre o grupo, figurava o artista Duchamp que questionou o público em uma de suas exposições ao colocar um mictório no alto de um pedestal. Poderia um simples objeto cotidiano ser considerado como obra de arte? E qual seria sua importância para a conscientização das pessoas? (www.fuvest.br/vest2005/bestred/507077.jpg)

c)      A história mostra que os indivíduos não medem esforços para viver em sociedade. Relações com outros são fundamentais tanto para a constituição da unidade básica familiar quanto para a obtenção de bens para sobrevivência, para as relações de troca ou mesmo para os momentos de lazer. Entretanto, o homem moderno vive uma situação paradoxal: embora cada vez mais haja a necessidade de se relacionar com outros seres humanos, tais relações tornam-se cada vez mais superficiais, vulneráveis e efêmeras. O homem se relaciona muito, com muitas pessoas, mas ao mesmo tempo se relaciona pouco, pois os relacionamentos não são profundos e tampouco duradouros. (www.fuvest.br/vest2007/bestred/515388.jpg)


d)     Na mitologia grega, o deus Prometeu roubou uma faísca do fogo divino do Olimpo e deu vida a um homem, feito de limbo, nascendo assim a humanidade. Como conseqüência de seus atos, foi condenado a ficar preso ao ápice de uma montanha para toda a eternidade, enquanto, diariamente, um abutre devorava seu fígado e, todos os dias, seu órgão se regenerava. Na sociedade da pós-modernidade no Brasil, os políticos encarregados de altos postos assumem a posição de Prometeu, porém, ao invés de distribuir a faísca divina e criar um consciente povo brasileiro, esses “neo-deuses” mantêm para si a poderosa fagulha roubada e relegam ao cidadão uma eterna condição de “massa de manobra”. Esses chefes saem ilesos de seu crime e deixam para a nossa nação uma elevada vida de obediência e falta de espaço para expressões pessoais. (www.fuvest.br/vest2005/bestred/510701.jpg)

e)      Somos constantemente induzidos a sermos “Jacintos”, da obra “A cidade e as serras”, de Eça de Queirós. A alta tecnologia nos parece tão fascinante e hipnótica que frequentemente não paramos para analisar a qualidade e utilidade dos dados e das informações que incorporamos. Podemos passar horas na frente de um computador, observando dados que, de fato, são completamente indispensáveis." (www.fuvest.br/vest2008/bestred/511428.jpg)


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